JC ouviu representantes de diferentes doutrinas sobre o significado da morte e as crenças envolvidas nesta data
Feriado oficial no calendário nacional, o Dia de Finados, comemorado hoje, é mais especificamente celebrado pelos católicos. Muitas pessoas vão aos cemitérios para reverenciar seus entes queridos e deixam flores sobre seus túmulos, acendem velas e fazem orações. Outro ritual é participar de missas, cultos ou encontros para lembrar os mortos. Porém, o significado da morte difere entre as religiões e crenças. Por isso, o Jornal da Cidade conversou com representantes de diferentes doutrinas que explicam suas crenças.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos e visitavam os túmulos dos mártires. Já no século V, a igreja católica dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, mas foi no século XIII que esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro, logo após a Festa de Todos os Santos (no dia 1 de novembro).
De acordo com dom Caetano Ferrari, bispo diocesano de Bauru, a morte é a passagem da vida humana para a vida eterna com Deus. “A morte para nós não significa que a vida foi tirada, mas sim que ela foi transformada. É um momento de passagem para a vida eterna”, explica.
Como se preparar para esse momento? “Vivendo bem”, afirma o bispo. Para os católicos, o melhor modo de viver é por meio de uma vida tranqüila, com boa relação com Deus, com as pessoas e com o espiritismo. “Todos temos que viver a vida sabendo que estamos aqui de passagem. A nossa fase definitiva é junto com Deus. Estamos aqui como peregrinos e, chegada a hora, vamos morrer. Sabemos que não é o fim, mas vamos para uma vida de amor com Deus”, revela dom Caetano.
Por isso, para a Igreja Católica o Dia de Finados é um momento para recordar das pessoas amadas que morreram. “Queremos entrar em comunhão com elas e fazemos isso por meio da comunhão com Deus, porque acreditamos que elas são agentes do senhor”, conta. “Essa cerimônia se realiza mediante a liturgia, a oração e a missa. Por isso é tradição ir até cemitérios com flores e acender velas”, acrescenta o bispo.
Já para os umbandistas, a morte é um ponto de transcendência do estado físico para o espiritual. “A umbanda é uma religião encarnacionista. Ela entende a morte como o fim de um ciclo material desta fase de corpo físico para o retorno a realidade. Estamos aqui por passagem, a realidade natural é o mundo espiritual”, explica o sacerdote Rodrigo Queiroz, do Templo Escola Umbanda Sagrada de Bauru.
Com esta visão, a morte não é um momento de lamentação, mas sim de celebração, afirma Queiroz. A garantia de uma boa transcendência é a “evolução do espírito”. “Precisamos dentro de uma série de preceitos e comportamentos humanos, ser cada vez mais comprometidos com o comportamento de auxílio ao meio em que vivemos, são necessárias ações positivas, frear os extintos negativos para promover uma lapidação da alma”, revela o sacerdote. “Se não for assim, a pessoa pode garantir uma queda para esferas inferiores da evolução no momento da morte. O preparo para a morte deve ser no nosso dia-a-dia e o saldo que cada um colhe no final da vida física é a sua obra de vida”, finaliza.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos e visitavam os túmulos dos mártires. Já no século V, a igreja católica dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, mas foi no século XIII que esse dia anual passou a ser comemorado em 2 de novembro, logo após a Festa de Todos os Santos (no dia 1 de novembro).
De acordo com dom Caetano Ferrari, bispo diocesano de Bauru, a morte é a passagem da vida humana para a vida eterna com Deus. “A morte para nós não significa que a vida foi tirada, mas sim que ela foi transformada. É um momento de passagem para a vida eterna”, explica.
Como se preparar para esse momento? “Vivendo bem”, afirma o bispo. Para os católicos, o melhor modo de viver é por meio de uma vida tranqüila, com boa relação com Deus, com as pessoas e com o espiritismo. “Todos temos que viver a vida sabendo que estamos aqui de passagem. A nossa fase definitiva é junto com Deus. Estamos aqui como peregrinos e, chegada a hora, vamos morrer. Sabemos que não é o fim, mas vamos para uma vida de amor com Deus”, revela dom Caetano.
Por isso, para a Igreja Católica o Dia de Finados é um momento para recordar das pessoas amadas que morreram. “Queremos entrar em comunhão com elas e fazemos isso por meio da comunhão com Deus, porque acreditamos que elas são agentes do senhor”, conta. “Essa cerimônia se realiza mediante a liturgia, a oração e a missa. Por isso é tradição ir até cemitérios com flores e acender velas”, acrescenta o bispo.
Já para os umbandistas, a morte é um ponto de transcendência do estado físico para o espiritual. “A umbanda é uma religião encarnacionista. Ela entende a morte como o fim de um ciclo material desta fase de corpo físico para o retorno a realidade. Estamos aqui por passagem, a realidade natural é o mundo espiritual”, explica o sacerdote Rodrigo Queiroz, do Templo Escola Umbanda Sagrada de Bauru.
Com esta visão, a morte não é um momento de lamentação, mas sim de celebração, afirma Queiroz. A garantia de uma boa transcendência é a “evolução do espírito”. “Precisamos dentro de uma série de preceitos e comportamentos humanos, ser cada vez mais comprometidos com o comportamento de auxílio ao meio em que vivemos, são necessárias ações positivas, frear os extintos negativos para promover uma lapidação da alma”, revela o sacerdote. “Se não for assim, a pessoa pode garantir uma queda para esferas inferiores da evolução no momento da morte. O preparo para a morte deve ser no nosso dia-a-dia e o saldo que cada um colhe no final da vida física é a sua obra de vida”, finaliza.
Juliana Franco
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