Agora recomposto, posso sentar aqui e tentar traduzir em palavras escritas o que meu coração diz, mas que em verbo não consegui traduzir, pois toda vez em que me atrevi, fui golpeado pelas lágrimas que embargavam minha voz e enxurravam minha face. Durante todo o tempo, tentei ser superior à emoção, e no entanto, tive que me contentar em reconhecer que sou um grão de areia, algo sem importância perto da imensidão que é o amor e luz dos Divinos Orixás.
Estou falando do maravilhoso trabalho espiritual que nós, daqui de Bauru, do Templo Escola de Umbanda Sagrada, participamos no Espaço Pena Branca, dirigido pelo irmão Alexandre Cumino em São Paulo, com a presença especial da irmã Mãe Mônica Berezutchi, Fernando Sepe, Mãe Neusa, José Usher, Jair e tantos outros que me desculpo por não lembrar seus nomes.
Aproveito o ensejo para manifestar minha admiração e amor aos irmãos que me acompanharam nesta viagem. Surpreendentemente, quando comentei que iria, todos prontamente se colocaram à disposição e não mediram esforços para estar juntos! Valeu! São pequenos gestos que os tornam tão especiais.
Bem, chegamos em São Paulo logo cedo no dia 18 de Janeiro. Fomos conhecer a Editora Madras e o papo estava ótimo, quando chega de surpresa nosso irmão Rubens Saraceni. Foi só alegria! Todos que são fãs de sua obra tiveram o prazer de compartilhar uma hora de um bom papo com aquele que para nós é uma referência de simplicidade, humildade e sabedoria.
Saímos da Madras em direção á TV Espiritualista, onde o irmão Alexandre nos aguardava para gravar um programa, e assim foi feito. Quero parabenizar toda equipe pela simpatia com que nos receberam, em especial a Aline pela maestria com que conduziu a gravação e direção dos programas.
De lá fomos nos preparar para participar da primeira gira do ano no templo do irmão Alê. Parecia que tudo que aconteceu até aquele momento já tinha sido o suficiente e que dali por diante tudo era previsível, mas muito ainda aconteceria.
Chegamos ao templo e já havia uma considerável fila de pessoas aguardando a abertura do mesmo. A energia sentida ao entrar naquele espaço é indescritível! Um banho de paz invadiu minha alma. Próximo ao Congá, a irmã Manuela conduzia o trabalho de socorro espiritual com alguns médiuns, de forma silenciosa e discreta resgatando ali dezenas de irmãos desencarnados.
A hora se aproximava e o templo já não comportava mais pessoas. Havia cerca de uma centena de pessoas na consulência e umas trinta na corrente mediúnica. Estávamos todos ansiosos para o início da gira, e enquanto essa não iniciava, comecei a observar a diversidade e qualidade dos presentes, irmãos de templos diversos estavam ali para confraternizar e prestigiar aquele dia. Então algo dentro de mim começou a acontecer: percebi meu coração acelerado e uma emoção incontrolável dominar a minha razão. Lembrando de tudo isso agora, já sinto minha face novamente molhada. Ali ninguém era mais sacerdote que o médium em desenvolvimento, ninguém era mais importante que os Orixás ali assentados, ninguém sabia mais que os Caboclos ali evocados e ninguém era mais exaltado que os Pais Ogum e Xangô e as Mães Yãnsa e Egunitá ali manifestadas.
Todos ali deram suas palavras, traduzindo o que sentiam de estar ali, mas na minha vez não fui capaz, sempre achei que dominava minha emoção. Que erro! Não foi possível e quero aqui falar o que naquele dia não verbalizei.
Irmãos, chegar em São Paulo era nossa meta, trabalhar ao lado do irmão Alê pela primeira vez depois de 06 anos em que firmamos uma parceria era então uma realização, uma necessidade ou quiçá uma obrigação, pois o mínimo que devemos fazer é nos esforçar para estar ao lado daqueles que nos são especiais.
Contudo, o que nos une é um ideal, o ideal de amor, de luz, de paz, um ideal de união. União esta que deve ocorrer de forma despretensiosa, descomprometida e sim por amar algo em comum que é nossa religião e, estar ali, vendo de verdade este ideal concretizado foi um golpe divino em minha alma. Quando eu pensava que estava perdendo o meu romantismo pela Umbanda, tive este presente. Fiquei mais feliz ainda pela presença de alguns irmãos do nosso templo, pois eles também puderam presenciar a tão preconizada união respeitando as diferenças, praticar a caridade e trabalhar numa corrente sem olhar para o lado, e se preocupar com o seu trabalho apenas.
Por tudo isso e muito mais é que chorei do início ao fim. Entendi que meu romantismo não secou e que sou mesmo apaixonado e louco de amor por esta bela Umbanda querida.
Tudo ali se complementava. O irmão Fernando Sepe na curimba com aqueles garotos e garotas que conduziram com tamanha responsabilidade a sustentação da noite foi realmente inesquecível.
Já no final do trabalho, apenas o Sr. Caboclo Pena Branca se mantinha incorporado e nos brindou com uma bela mensagem e aqui tento ser fiel e transcrever uma passagem: “Nós não temos palavras bonitas para falar o que sentimos, pois apenas sentimos o amor pela Umbanda e pelo semelhante. A Umbanda fala ao coração, como na batida do coração (neste momento ele começa a bater o pé no compasso do coração) e caboclo bate o pé no chão para que os filhos também sintam o coração bater e deixar o coração falar...” Salve Sr. Pena Branca, muito obrigado por nos receber em sua tenda!
Já não tenho mais palavras para narrar esta experiência e finalizo este texto, com muita emoção e ressaltando o que um irmão em seu discurso de cinco palavras pronunciou: “A Umbanda cheira a rosas”! Salve a Umbanda e salve a todos nós!
E-Mail: contato@tvus.com.br
Estou falando do maravilhoso trabalho espiritual que nós, daqui de Bauru, do Templo Escola de Umbanda Sagrada, participamos no Espaço Pena Branca, dirigido pelo irmão Alexandre Cumino em São Paulo, com a presença especial da irmã Mãe Mônica Berezutchi, Fernando Sepe, Mãe Neusa, José Usher, Jair e tantos outros que me desculpo por não lembrar seus nomes.
Aproveito o ensejo para manifestar minha admiração e amor aos irmãos que me acompanharam nesta viagem. Surpreendentemente, quando comentei que iria, todos prontamente se colocaram à disposição e não mediram esforços para estar juntos! Valeu! São pequenos gestos que os tornam tão especiais.
Bem, chegamos em São Paulo logo cedo no dia 18 de Janeiro. Fomos conhecer a Editora Madras e o papo estava ótimo, quando chega de surpresa nosso irmão Rubens Saraceni. Foi só alegria! Todos que são fãs de sua obra tiveram o prazer de compartilhar uma hora de um bom papo com aquele que para nós é uma referência de simplicidade, humildade e sabedoria.
Saímos da Madras em direção á TV Espiritualista, onde o irmão Alexandre nos aguardava para gravar um programa, e assim foi feito. Quero parabenizar toda equipe pela simpatia com que nos receberam, em especial a Aline pela maestria com que conduziu a gravação e direção dos programas.
De lá fomos nos preparar para participar da primeira gira do ano no templo do irmão Alê. Parecia que tudo que aconteceu até aquele momento já tinha sido o suficiente e que dali por diante tudo era previsível, mas muito ainda aconteceria.
Chegamos ao templo e já havia uma considerável fila de pessoas aguardando a abertura do mesmo. A energia sentida ao entrar naquele espaço é indescritível! Um banho de paz invadiu minha alma. Próximo ao Congá, a irmã Manuela conduzia o trabalho de socorro espiritual com alguns médiuns, de forma silenciosa e discreta resgatando ali dezenas de irmãos desencarnados.
A hora se aproximava e o templo já não comportava mais pessoas. Havia cerca de uma centena de pessoas na consulência e umas trinta na corrente mediúnica. Estávamos todos ansiosos para o início da gira, e enquanto essa não iniciava, comecei a observar a diversidade e qualidade dos presentes, irmãos de templos diversos estavam ali para confraternizar e prestigiar aquele dia. Então algo dentro de mim começou a acontecer: percebi meu coração acelerado e uma emoção incontrolável dominar a minha razão. Lembrando de tudo isso agora, já sinto minha face novamente molhada. Ali ninguém era mais sacerdote que o médium em desenvolvimento, ninguém era mais importante que os Orixás ali assentados, ninguém sabia mais que os Caboclos ali evocados e ninguém era mais exaltado que os Pais Ogum e Xangô e as Mães Yãnsa e Egunitá ali manifestadas.
Todos ali deram suas palavras, traduzindo o que sentiam de estar ali, mas na minha vez não fui capaz, sempre achei que dominava minha emoção. Que erro! Não foi possível e quero aqui falar o que naquele dia não verbalizei.
Irmãos, chegar em São Paulo era nossa meta, trabalhar ao lado do irmão Alê pela primeira vez depois de 06 anos em que firmamos uma parceria era então uma realização, uma necessidade ou quiçá uma obrigação, pois o mínimo que devemos fazer é nos esforçar para estar ao lado daqueles que nos são especiais.
Contudo, o que nos une é um ideal, o ideal de amor, de luz, de paz, um ideal de união. União esta que deve ocorrer de forma despretensiosa, descomprometida e sim por amar algo em comum que é nossa religião e, estar ali, vendo de verdade este ideal concretizado foi um golpe divino em minha alma. Quando eu pensava que estava perdendo o meu romantismo pela Umbanda, tive este presente. Fiquei mais feliz ainda pela presença de alguns irmãos do nosso templo, pois eles também puderam presenciar a tão preconizada união respeitando as diferenças, praticar a caridade e trabalhar numa corrente sem olhar para o lado, e se preocupar com o seu trabalho apenas.
Por tudo isso e muito mais é que chorei do início ao fim. Entendi que meu romantismo não secou e que sou mesmo apaixonado e louco de amor por esta bela Umbanda querida.
Tudo ali se complementava. O irmão Fernando Sepe na curimba com aqueles garotos e garotas que conduziram com tamanha responsabilidade a sustentação da noite foi realmente inesquecível.
Já no final do trabalho, apenas o Sr. Caboclo Pena Branca se mantinha incorporado e nos brindou com uma bela mensagem e aqui tento ser fiel e transcrever uma passagem: “Nós não temos palavras bonitas para falar o que sentimos, pois apenas sentimos o amor pela Umbanda e pelo semelhante. A Umbanda fala ao coração, como na batida do coração (neste momento ele começa a bater o pé no compasso do coração) e caboclo bate o pé no chão para que os filhos também sintam o coração bater e deixar o coração falar...” Salve Sr. Pena Branca, muito obrigado por nos receber em sua tenda!
Já não tenho mais palavras para narrar esta experiência e finalizo este texto, com muita emoção e ressaltando o que um irmão em seu discurso de cinco palavras pronunciou: “A Umbanda cheira a rosas”! Salve a Umbanda e salve a todos nós!
E-Mail: contato@tvus.com.br
6 comentários:
A poucos dias eu pude dizer a um irmão o quanto a Umbanda me "desmanchava"...em lágrimas e emoção...é como se cada dia que passasse, mais fortalecidos ainda por dias especiais como foi a ida á São Paulo... o meu coração fosse crescendo e se enchendo mais e mais de amor...nos proporcionando aquela sensação quando as melhores palavras são as lágrimas, não cabendo espaço para mais nehuma...
Como tive experiências de entristicer nossa Umbanda no ínicio de minha caminhada, que ainda está em seus primeiros passos,...conhecer o Templo Escola de Umbanda Sagrada fez reviver a minha Fé, fé essa que já estava adormecida...e em tão pouco tempo ter a experiência de conhecer Rubens Sareceni,Mãe Monica Berezutchi, o irmão Alexandre Cumino (que literalmente abriu as portas de sua casa para nós),todos os irmãos que o acompanham e todos os outros que ali estavam que não pude saber o nome, mas que carregam o meu amor...o meu MUITO OBRIGADA !!!
Todos vcs fazem parte desse amor que cresce, cresce...e que nos faz ter vontade e força para lutarmos por esta Umbanda que só nos traz alegrias e PAZ!!!
Quem estava persente sabe, tamanha era a energia que era palpável...impossivel descrever!!!
Queria ainda agradecer aos meus irmãos do Templo...Jú (pelos seus blábláblá...hehehe), Andréia, José (saudades irmãos), Guto...salve!!!hehe, Rô, Camila, Adriana, ao anjinho Luã (pelos sorrisos que nos engrandecem o dia), e é claro ao irmão Rodrigo Queiroz, porque sem ele nada disso estaria acontecendo em minha vida...
A todos o meu muito obrigada!!!
Um grande abraço...
Thaís Martins.
Falam que eu sou um guerreiro ou
um senhor dos caminhos senhor de aberturas e encruzilhadas das ruas esquinas e tudo que
for um caminho, caminho esse de ordem de lei
e regras caminhos que devem ser seguidos com
responsabilidade e muita ordem.
Essa é apenas uma mensagen de um OGUM de tantos
outros guerreiros da lei.
OGUM MEGÊ.(mensagen psicografada dia 05/03/07 hrs 4:17)
Oi Rodrigo!
Como você pôde pensar que perdeu o romantismo religioso...
Nem consigo pensar que aquele instrutor cheio de sensibilidade espiritual e entusiasmo doutrinario, que me ensinou a sentir a Umbanda Sagrada, não de fora para dentro, mas sim, de dentro para fora e amar aos meus irmãos encarnados e desencarnados como bens Divinos, possa duvidar de seu próprio amor pelo Amor Maior.
Rodrigo, saiba que nós de Vitoria-ES te amamos muito, e você foi um bem divino que o Criador nos oferendou com todo seu Amor Maior.
Sempre evolua meu Irmão querido!
Diego do curso de Teologia e Sarcedócio da turma de Vitoria-ES
Por Favor podem me dar o endereço do Centro de Umbanda ai no ES, preciso encaminhar um Amigo que esta c/problemas c/a filha.
Antecipadamente agradeço, pois é urgente.
Já passei um e-mail solicitando este ao Paje Branco, mas não tive resposta.
Obrigada
Iara F. Silva
(11) 4205.3578
(11) 9963.1145
Por Favor podem me dar o endereço do Centro de Umbanda ai no ES, preciso encaminhar um Amigo que esta c/problemas c/a filha.
Antecipadamente agradeço, pois é urgente.
Já passei um e-mail solicitando este ao Paje Branco, mas não tive resposta.
Obrigada
Iara F. Silva
(11) 4205.3578
(11) 9963.1145
Boa Noite, Sr Rodrigo
Em busca de uma casa de umbanda nos moldes do Pai Rubens Saraceni, visualisei umas fotos de um trabalho e alguns comentários do curso de Teologia (Alexandre Cumino), lá em Vitória-ES e se não me engano a sede fica em Baurú em SP.
Com a ajuda dos Mestres tenho trabalhado em um tratamento para ajudar a filha de um amigo lá de Vitória-ES, meu Amigo já pode sentir algumas alterações no comportamento da filha, mas meus Mestres devem induzi-la a ir pessoalmente a uma casa, mas este trabalho é lento e deve ser muito despretencioso caso contrario não acontecerá.
Meu Mestre diz que o Pai deve ir a casa conhecer e posteriormente pedirá a menina que o leve, como se quem precisasse fosse ele.
O Pai tem algum conhecimento Kardecista, muita fé mas não conhece nosso trabalho através da Umbanda.
Preciso do endereço da casa que as fotos mostram um trabalho, no site diz ficar em Vila Velha-ES e o Paje Branco que deve ficar em Baurú participa.
Podem me dar uma Luz???
Que Oxalá os Ilumine também
Iara
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