quinta-feira, 11 de outubro de 2007

INSTITUTO CULTURAL ARUANDA

Saudações irmãos! Minhas reverências!
É com grande alegria que venho neste momento anunciar á comunidade umbandista a concretização de mais uma obra, de mais uma vitória e de mais uma conquista.
Estou falando da Revista Umbanda Sagrada que estará nas bancas na primeira semana de Novembro. Com conteúdo e formatação popular, objetiva e que deverá responder ás nossas necessidades. Não falaremos de pessoas e sim de idéias, de obras realizadas, de estudos, debates, informação, orientação e muito, muito mais.
Já não era sem tempo a necessidade da Umbanda ter um veículo de comunicação impresso presente em todo o país, rompendo com o eixo Rio / SP, pois é no país todo que precisamos de unidade.
Nosso lema é UNIDADE na DIVERSIDADE. Mostrando assim que não estamos fechados num segmento doutrinário, mas que como comunicador precisamos mostrar as diferenças, divergências e semelhanças, pois, tudo é Umbanda e não existe a melhor e a pior, a minha e a sua, existe Umbanda, a União das Bandas e cada qual com seu coração.
A parceria ICA - Instituto Cultural Aruanda e Editora Alto Astral comprova que estamos rumo á uma nova Era Religiosa, a era a informação, do conhecimento e da expansão ordenada.
Porém esta não é uma conquista do ICA, é nossa, é da Umbanda, é sua irmão.
A RevUS - vem para revolucionar a informação impressa no meio Umbandista.
Nossa Missão:
A RevUS é uma obra de Umbandista para Umbandista que tem como missão a divulgação, expansão, conscientização e unificação da comunidade Umbandista, bem como a propagação de sua doutrina.
Enaltecer, esclarecer e unir é nosso ideal.

Muito obrigado pela atenção!

Abraços fraternos!

Rodrigo Queiroz
Editor
Presidente ICA

5 comentários:

Anônimo disse...

Rô...
Fico muito feliz com mais essa conquista...Revista de Umbanda Sagrada!!!
Que será mais uma fonte inesgotadora de informações, que nos trará conhecimentos, cultura e mais diguinidade para nossa Umbanda Querida!!!
Muito me engrandece e me enche de alegria poder te conhecer, e saber a mente jovem e cheia de ideias que tu és, e o quanto ela vem e vai engrandecer ainda mais a Umbanda...
Temos só que honrar atitudes como essa e ajudar para que a Revista seja um sucesso!!!
Um grande beijo...
Estamos juntos nessa...todos...
Thais Martins.

Fco. Maurilio Gadelha disse...

Fiquei feliz com a iniciativa, pois é de ousadia que a UMBANDA necessita. Sou recem frequentador da UMBANDA, apesar da intuição exigir há mais de trinta anos. Resisti por puro preconceito, ou seja por desconhecer, pois ao conhecer, encantei-me. Creio que como eu existe aos milhares, e a melhor forma de romper com o preconceito é a INFORMAÇÃO.
Com certeza este veiculo de informação sera muito util aos desinformados. Espero ter sido util e parabens pela iniciativa.

Fco. Maurilio Gadelha disse...

Fiquei feliz com a iniciativa, pois é de ousadia que a UMBANDA necessita. Sou recem frequentador da UMBANDA, apesar da intuição exigir há mais de trinta anos. Resisti por puro preconceito, ou seja por desconhecer, pois ao conhecer, encantei-me. Creio que como eu existe aos milhares, e a melhor forma de romper com o preconceito é a INFORMAÇÃO. Espero ter sido util e parabens pela iniciativa.

Margaret Souza disse...

ólá! sou Umbandista de coração, e atualmente tenho muita necessidade de passar para os muitos irmãos partes dos ensinamentos,dos dons que meu Senhor e Criador me conce- deu, por isso invado sempre as páginas de meus irmãos na fé para passar alguns desses conhecimentos me dados do alto.um dia quem sabe eu possa ter um local certo para passa-las.obrigado por nos dar tamanha alegria.

Margaret Souza disse...

vocês sabem qual a diferênça? Obaluiaê e Omulú? então leiam!!!
OMULU

O SENHOR DAS ALMAS

INTRODUÇÃO


Eu sou um espírito muito antigo; Eu não sou um velho, eu sou apenas um espírito um pouco mais evoluído; e é por isso que eu falo tão manso. E é por isso que todos pensam que eu sou um velho.
Hoje é um dia muito especial para mim, para um ser que nunca teve uma palavra de carinho, um consolo...
Eu sou o senhor Omulu, eu sou o Orixá que tantos misturam. Não precisam ter medo de mim, eu apenas sou mal interpretado; mas eu estou tão emocionado como um adolescente, como um pequeno menino...

As eras eram muito remotas, e eu não tenho noção de tempo...
Muitos fizeram confusão comigo e com meu irmão. Mas eu sou o Santo, o tal santo dos mortos, o santo dos pobres cachorrinhos, o Lázaro...
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Agora eu posso começar minha jornada... Dessa pessoa, desse tão incompreendido e misturado ser, que agora tem a oportunidade de poder separar as coisas, e poder mostrar para o mundo, o quanto é gratificante a fé, o amor incondicional a caridade...
Eu era um profeta de Deus e pregava o amor a Ele e a todas as criaturas viventes.
Tantas lendas foram criadas ao meu respeito, tanta confusão... Pra que meu Senhor?
Pra que tanta miscelânea de nomes, se hoje eu sou apenas Lázaro. Pois era assim que todos me conheciam.
A cidade era Israel, perto de Judá, onde com a evolução, eles criaram a tal Jerusalém. **********************************************************************
Nesse tempo, eu conheci uma mulher e me apaixonei perdidamente por ela. E eu tentei em vão, constituir família com ela, pois seus pais tinham alguma posse, e me proibiu de encontrá-la, por eu ser pobre. E o pior aconteceu...
Nós fomos pegues em namoro, e ele, seu pai, me deu uma surra que me deixou todo lanhado. Ele cobrira meu corpo de feridas, pelas pancadas; e me deixou caído, no lugar onde eu estava.
Eu era muito jovem, quase um menino, e não tive como me defender de tanta brutalidade, e caí desfalecido no meio do mato.
E devido aos dias que eu passei ali, deitado, ao relento, sem socorro, as chagas abertas pelas pancadas, ficaram mais abertas ainda; expostas ao sol e as moscas que vieram e puseram suas larvas, e fizeram nascer bichos em minha pobre carne;
E eu me tornei um morto vivo.
E um dia, quando a vida já estava quase se extinguindo, meu cão me achou, e juntamente com ele minha mãe; e ela levou-me para casa, mas já era tarde demais, pois meu corpo havia se tornado uma podridão só. E eu era agora, não mais um belo rapaz apaixonado, mas sim, um apodrecido e infeliz jovem.

Mamãe tentou em vão me curar; e com seus remédios ela sanou parte do mal. Mas para que eu pudesse continuar caminhando, sem assustar ou causar nojo no povo, ela cobriu-me o corpo com um manto, que cobria todo o meu corpo, e só ficavam a mostra os olhos. E só assim, eu podia continuar a ir para o pasto com as ovelhas, sem ser molestado pelas moscas. E eu já não era o belo e sonhador rapaz, agora eu era apenas o Lázaro, o filho doente da camponesa que cuidava das ovelhas e que, não mais pronunciara qualquer palavra. Pois devido as pancadas que eu recebi em todo o meu corpo, a voz foi comprometida, e eu me calei para sempre.
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Hoje eu sou um espírito Cristalino. Eu Sou da esquerda, mais sou um Orixá, sou um Guia de Lei de Umbanda e trabalho, não doente e deitado, mais eu trabalho para curar os espíritos das mazelas que a alma humana traz em seu mais profundo ser.
E quem me viu chegar, quem conseguiu captar minhas energias, sabem que são leves e cristalinas; mas quem tem o coração pervertido, as sentem escuras e pesadas, de quando eu era um espírito encarnado. E passa a sentir as minhas provações. E é por isso, que muitos filhos me recebem em suas searas deitado e com o rosto coberto.
Pois dizem as lendas dos encarnados, o que não é verdade... O nome já diz; “que é uma lenda”, e as lendas são utopias, são fantasias criadas pelas mentes doentias dos humanos. Pois bem, dizia que, quem olhasse diretamente para a minha face, a face de quem estivesse incorporado comigo, me veria como era na carne; veria um espírito deformado, sem face, e só com os ossos do crânio a mostra.
Tenha a santa paciência!
Esses, na verdade, são os videntes que não vêem nem a sua própria sombra, quanto mais a nossa visão.
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Eu e meu mano nós somos espíritos de eras diferentes, mas com missões parecidas.
Nós viemos à carne para fazer, e passar por tudo o que nós passamos.
Vês, como nós não podemos esclarecer isso... Foram tantas aberrações com nossas formas, foram tantas asneiras que, até em um santo me tornaram.
Mas isso, pouco nos importa; os sacramentos terrenos, nada nos servem, não vale nada para nós; quando nos deparamos no mundo dos espíritos, quando nos libertamos do corpo e voltamos para a nossa verdadeira e derradeira morada... E os santos? Ah! Esses só ficaram na face da terra, pois aqui em nosso reino, o Senhor do Universo, não nos conclama como santo esse ou santo aquele; Ele apenas nós dá, aos que realmente trabalha em favor dos seus irmãos, ele nos dá apenas, alguns degraus a mais do que os outros. Eu tenho os mesmos degraus de meu mano. O Senhor dos Mortos, Obaluiaê. Eu o chamo assim, pois somos irmãos de jornada, somos irmãos de sina; tanto em espírito como quando fomos na carne. Pois nossos padecimentos foram quase iguais. E é por isso a confusão.
Mas hoje, se pararmos para pensar, vemos quantas eras nos separa um do outro.
Eu sou antes dele. Eu antecedi sua passagem na carne, e só nos juntamos em nosso eixo de separação.
Quando um ser, está fazendo a sua passagem, eu estou esperando lá, no tal campo santo. Eu e meus auxiliares, que são muitos. E quando o laço se rompe totalmente, é ele, o senhor dos mortos que recebe o tão esperado espírito, e o encaminha a sua morada; e de lá, outro irmão de sina, em um degrau a mais que o nosso, o leva para o alto, ou o arrasta para mais abaixo, nos degraus, que são as alas de perversão, que nem nossos irmãos de sina têm permissão de adentrar esses campos. E é assim que nós trabalhamos.
Nunca um Guia, um Orixá trabalha sozinho, nós sempre trabalhamos em conjunto, ou com nossos irmãos de jornada; ou com nossos auxiliares. Mas tudo dentro de um só padrão vibratório
Mas espíritos como o meu que, a muito se despiu da matéria grosseira, e se tornou cristalino e quase límpido, brilhante mesmo, pois luminosos mesmo, só os Anjos do alto; e esses que nos vêem assim, não vêem realmente nada, pois eles têm o coração e a alma escura; pois quem tem a alma e o coração cristalino como o seu, nos vê, e nos sente como um facho cintilante de uma luz clara, que muitas vezes tens que fechar os olhos, pois quase te cega momentaneamente. (referiu-se a mim a médium).

Este manuscrito contém 60p. E foi recebido em 22/09/06.
Por Margaret Souza.



OBALUAÊ
O SENHOR DAS PASSAGENS



Eu sou o senhor dos mortos, o senhor das passagens de um plano para outro.
Eu faço par com Iemanjá, eu sou o seu oposto, e atuo com ela para sanar os excessos dos filhos terrenos, que burlam as leis do criador e caem em meus gélidos domínios; mas não pensem que eu sou feio como me pintam, eu não sou apenas um espectro, eu sou um ser, um espírito muito antigo, mas nem por isso me fantasio de velho ou de esqueleto. Eu só me fantasio, só apareço assim, aos sabichões que nada sabem e que querem nos dar essa forma; então, eu apareço a eles assim.
Eu sou velho, sou jovem; sou o meio, e sou o fim; sou o último e também o primeiro.
Eu sou o caminho que todos têm que trilhar, para encontrar-se com seus destinos finais.
Eu sou o Senhor dos mortos, o mais temido e tão mal compreendido Pai Obaluiaê. O Senhor Ato To Babá.
Eu estou com dificuldade de falar, pois eu estou muito emocionado; e isto para um velho como eu, um senhor tão temido, e um pouco frio, é pouco provável. Mas é assim mesmo que eu estou me sentindo agora. Mas eu conseguirei. São muitos milênios de espera, e quando chega a tão esperada hora, perdemos a fala, e um nó se faz, onde era pra ser a tal garganta, e que agora não passa de um foco de luz, um pequeno e fraco foco de uma luz meio sem brilho.

Era o começo da era de meu Senhor, o Criador do Universo. No ano... Deixe-me ver... Vamos supor que fosse Mais ou menos, 800 a.C. Na antiga capital de Oio, onde viveu o Senhor Xangô.
Essa é uma história real, mas muito triste.
Quando Deus Criou o mundo, deu-nos sabedoria e um tal “Livre arbítrio”, e foi esse tal, que foi a perdição total, a degradação do mundo que ele mesmo criou.
Ele deu-nos liberdade de escolha e não nos deu um limite para que não ultrapassássemos o que não poderia ser ultrapassado. Mas a maioria dos filhos passou e muito, dos limites; tanto passou, que até hoje tem gente padecendo por causa desse “tal arbítrio”.
Ter extrapolado seus limites humanos, e afrontado muito, os seus próprios caminhos, as leis que o Pai da criação deixou, não foram suficientes para que todos seguissem o caminho reto. E além de criar outros caminhos, os seres não queriam saber se, estavam certos ou se poderiam seguir por aqueles traços que eles próprios traçaram.
Deus deu-nos Suas leis, e nos mandou para a terra para tentarmos começar uma terra, um mundo digno e proveitoso para cada ser que estivesse encarnado neste planeta.
Pois o começo do mundo era vazio de leis e de conhecimentos; então, ele nos mandou com muitos dons, e com um vocabulário de idéias riquíssimas para a nossa época, para tentar frear um mal, que nós ainda não víamos, mas que, Ele como Senhor e Criador, já pressentia.
E eu, era um desses filhos, que vieram que, nasceram na carne, nas antigas civilizações Incas, e que hoje é outra província, muito distante da antiga capital de Oio.
Nessas terras antigas, os Incas, os Astecas, era um povo sábio, mas muito cheios de dons e esquisitices; è isso, eles eram cheios de muitas premonições; e todos nós cultuávamos os Deuses, que na verdade eram os já tão temidos Orixás de Umbanda.
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_Meu Senhor, onde foi que Vós me colocastes?
O que acontecerá comigo? Serei também sacrificado?
E só de pensar, me correu um frio pela espinha.
O silêncio ali, era mortal; e como o sol estava começando a surgir, um fino raio de luz entrou naquele buraco; e na penumbra, eu vi vários crânios, esqueletos atirados ao longo de uma trilha estreita, que ia para além daquela caverna.
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Quando vocês estiverem em um beco sem saída, ou quando vocês virem que a situação está perdendo o vosso controle, pare, reze e medite; uma, duas, três e até mil vezes, se for preciso, antes de tomarem uma decisão. Pois essa decisão será a que irá decidir suas vidas até a chegada derradeira.
Por isso, antes de se desesperarem por completo, dobrem, ou apenas, se não puderem dobrar os vossos joelhos em oração fervorosa, que vocês apenas rezem com a força de vossas almas, do fundo de vossos corações, e peçam clemência ao Senhor, pois Ele sempre nos ouve, e achará a solução. Ele mandará Seus anjos em vosso auxílio. E assim, através da fé e da comunhão, na simplicidade, e de coração puro, Ele vos salvará do que for, por mais cruel que seja a prova, não se desesperem. Apenas rezem.


_Eu era um velho, muito velho.
Que morava em uma casa de palha;
E na porta da casa eu tinha,
Um bastão de melão, e uma roupa de palha...
Um bastão de melão, e uma roupa de palha...
Eu sou um velho, muito jovem,
Que mora em uma gruta de pedra,
E na porta da gruta eu tinha
Um bastão de melão, e uma vassoura de palha...
Um bastão de melão, e uma vassoura de palha...



Este pequeno texto faz parte de um total de 70 p. escrito em 09/10/06.
Por Margaret Souza.